“Il Giardino degli Angeli”,

um álbum para a juventude

do pianista Fabio Luz.

Para piano

São 25 peças breves, sugestivas, para o estudo progressivo da arte do piano; para o desenvolvimento harmonioso e sensível dos recursos técnicos e das atitudes pianísticas a qualquer idade. O autor, concertista e didata internacional com mais de 40 anos de carreira dos quais 30 vividos na Europa, faz uma homenagem aos Álbuns para a Juventude de Schumann e Tchaikovsky, evocando os mesmos nas suas experiências educativas, no afeto incondicionado pela própria infância e pela de outrem, como escreve o próprio Schumann – “o olhar retrospectivo do homem para os seus primeiros anos de vida” – nas suas Cenas Infantis. O Jardim dos Anjos, composições originais e harmonizações de Fábio Luz, colhe frutos do jardim das experiências humanas, artísticas, didáticas, científicas, e os propõe sob forma de peças para se tocar e cultivar no aprendizado do piano e da música, através de uma iniciação prazerosa à polifonia, à polimetria e à poliritmia variável, por escalas e tonalidades diferentes e móveis, percepção dos intervalos e de modos antigos, clássicos e modernos. A gestualidade ligada ao fraseado e outras aplicações práticas encontrarão, com a ajuda de bons professores, grande utilidade desde o nível elementar ao intermediário e avançado para aquisição das inúmeras capacidades próprias de um pianista.

Como em “Sons e Perfumes”, o prelúdio em que Debussy cita Baudelaire, O Jardim dos Anjos conduz através do piano por um percurso de flores e aromas: do jasmim, da lavanda provençal, da passiflora, do miosótis, da violeta saint-paulia, o lótus e até mesmo do alecrim, com sua abelhinha em torno. Alguns desses títulos são reservados ao piano a quatro mãos, cujo arranjo em polifonia calibrada para o estudo a dois vai visitar algumas melodias célebres: a sublime Lascia ch’io pianga de Haendel, o Hino à Alegria de Beethoven, “Casinha Pequenina”, dentre outras surpresas. Indice

Ed. 2010, VittorioViggianoEditore, 80 páginas; a imagem da capa è um quadro de Adrienne Jalbert.